Riley Ben King, mais conhecido como B.B. King, nascido no dia 16 de setembro de 1925, Itta Bena, Mississippi. Teve uma infância difícil – aos 9 anos, o bluesman vivia sozinho e colhia algodão, trabalho que lhe rendia 35 centavos de dólar por dia. Começou por tocar, a troco de algumas moedas, na esquina da Igreja com a Second Street e chegou mesmo a tocar em quatro cidades diferentes aos sábados à noite.
Aos 16 começou a trabalhar como disc-jokey e cantor em clubes locais, usando o nome artístico como Blues Boy, em Memphis, Tennessee. O responsável por introduzir King no mundo artístico foi seu primo Bukka White, guitarrista de blues profissional em Memphis em meados da década de 40 Em pouco tempo B.B. King se mudaria definitivamente para Memphis, passando a se apresentar nas rádios locais e conquistando uma boa audiência entre os ouvintes negros. Nessas apresentações em rádio (na realidade shows ao vivo transmitidos) ganhou o apelido de Beale Street Blues Boy, mais tarde abreviado para Blues Boy King e finalmente B.B. King. E por falar em apelidos, Uma das imagens de marca de King é chamar às sua guitarras o nome de "Lucille" - uma tradição que vem desde a década de 1950. Em 1949 gravou suas primeiras faixas em vinil. Durante o início dos anos 50 foi produzido por ninguém menos que Sam Philips, até então um produtor medíocre.
Em 1951 conseguiu pela primeira vez sucesso nacional nas paradas de r&b com a música Three O'Clock Blues. Aproveitando a boa repercussão montou a banda Beale Streeters (com o vocalista Bobby Bland, o pianista Johnny Ace e o baterista Earl Forest). B.B. King depressa se tornou o mais conceituado músico de Blues dos últimos 40 anos, desenvolvendo um dos mais prontamente identificáveis estilos musicais de guitarra, a nível mundial.
O seu estilo foi inspirador para muitos guitarristas de rock, como Mike Bloomfield, Albert Collins, Buddy Guy, Freddie King, Jimi Hendrix, Otis Rush, Johnny Winter, Albert King, Eric Clapton, George Harrison e Jeff Beck foram apenas alguns dos que seguiram a sua técnica como modelo Ao longo dos anos tem sido agraciado com diversos Grammy Awards: melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970, com "The thrill is gone", melhor gravação étnica ou tradicional, em 1981, com "There Must Be a Better World Somewhere", melhor gravação de Blues tradicionais, em 1983, com "Blues n’ Jazz" e em 1985 com "My guitar sings the blues". Em 1970, "Indianopola Missisipi seeds" concede-lhe o "Grammy" de melhor capa de álbum. A Gibson Guitar Co. nomeou-o "Embaixador das guitarras Gibson no Mundo".
Durante as últimas décadas o estilo de King praticamente não mudou. Foi um dos poucos artistas de blues (senão o único) a conseguir manter-se em evidência durante tantos anos sem tornar seu som comercial. Continua tocando para platéias pequenas, com a mesma paixão de sempre, simpático com os fãs e respeitado por qualquer guitarrista de blues ou rock que se preze.
Ganhador de diversos Grammys de 1971 a 2006. King foi agraciado com a Medalha Nacional de Artes, em 1990, nos Estados Unidos da América.
Em 2004, ele foi premiado como Ph.D honorário da Universidade de Mississippi e o Conservatório Sueco Real lhe premiou com o Prêmio de Música Polar, por suas contribuições significantes para o blues.
Em 15 de dezembro de 2006 o Presidente americano George Bush premiou King com a Medalha Presidencial da Liberdade.
1960 - King Of The Blues
(Classic US Blues Album)
1965 - Boss of The Blues
1965 - Live at the Regal
1968 - The Kings Jam
(B.B. King & Jimi Hendrix)
1970 - Indianola Mississippi Seeds
1973 - To Know You Is To Love You
1992 - King Of The Blues
1949-1966 CD1
1966-1969 CD2
Part 1 Part 2
1969-1975 CD3
1975-1991 CD4
1992 - There Is Always One More Time
1993 - Live at Newport
(B.B. King,Big Mama Thornton,Muddy Waters)
1994 - Heart to heart - B.B. King & Diane Schuur
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